No domingo, 24/02, acompanhamos o trabalho de socialização dos cães terapeutas da ATEAC. Já comentamos em diversos posts de nosso blog o importante trabalho realizado pela ONG ao atender crianças e idosos com a terapia assistida por animais, mas nunca entramos em detalhe de como o processo funciona.
Quem pode ser voluntário?
Existem 3 tipos de voluntários. O cão e seu dono, a pessoa que não tem um cão mas tem disponibilidade em participar com um animal voluntário, e o animal que comparece às sessões com um voluntário que não é seu próprio dono.
Qualquer pessoa pode se voluntariar para participar das sessões de terapia assistida, desde que tenha disponibilidade e compromisso para comparecer às instituições com o cão nos dias e horários marcados. Os voluntários passam por um treinamento na ONG e são acompanhados por psicólogos que ajudam no apoio emocional aos assistidos. Este trabalho é extremamente importante porque os voluntários irão lidar com crianças, adultos e idosos em muitas patologias estado psicológico já abalado pelas situações.
Já os cães voluntários precisam passar por um veterinário que fará a avaliação de saúde e perfil do animal. O cão deve ser dócil e não pode reagir a situações inesperadas como um puxão no pelo ou no rabo. Principalmente as crianças podem não ser muito delicadas com os cães, por isso é muito importante que o animal não reaja a qualquer situação inesperada, não se assuste e não ataque o paciente.
A saúde do cachorro também deve apresentar-se em perfeitas condições, assim como o animal deve comparecer devidamente limpo às sessões de terapia.
Antes de participar das sessões de terapia, o cachorro precisa passar pela socialização e foi este importante trabalho que presenciamos no Portão 2 da Lagoa do Taquaral, em Campinas/SP.
A Socialização é como é chamado o trabalho de adestramento básico do animal. Durante a socialização, que ocorre uma vez por mês, o cachorro exercita os comandos de “senta” e “fica”, o que é muito importante para que o voluntário que acompanhará o cachorro tenha o controle apenas com sua voz. Além disso, o cachorro é apresentado a outros animais, o que evitará as “brigas” entre os próprios animais.
Para que esta convivência entre eles aconteça, os cães passam por exercícios e situações onde a proximidade entre eles será realizada e não podem esboçar qualquer reação de ataque.
Assim como o perfil do animal é avaliado, o perfil do dono é extremamente importante para que o animal apresente boa conduta em sua socialização e, posteriormente, nas sessões.
Os donos precisam ser pacientes com seus cães além de conseguirem obter o respeito dos animais.
Não existe raça ideal para voluntariar o animal, com exceção de raça de cães que, pela Lei do Estado de São Paulo, precisam usar focinheira. O importante é que ele tenha perfil dócil, totalmente permíssivel e sociável com crianças, adultos e outros animais. Outro fator muito importante para o voluntário é a disponibilidade para comparecer às instituições. Atualmente a dificuldade da ONG é em obter voluntários disponíveis durante a semana.
Entre em contato com a ATEAC e conheça mais como você pode voluntariar seu cão e participar deste trabalho tão importante e ajudar na recuperação e desenvolvimento dos pacientes atendidos pela Terapia Assistida por Animais. Caso você não tenha um cachorro ou não possa se voluntariar, você ainda pode contribuir com o projeto com doações de recursos ou serviços.
ATEAC
Rua Shigeo Mori, 1960-B,Cidade Universitária, Campinas – SP
email:ateac@ateac.org.br
site: ateac.org.br
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